segunda-feira, 27 de abril de 2009

Paginas em branco

Me tocava os segundos
suava os minutos
as horas se consumiam
e o tempo me leva
a juventude tanto buscada
mas roubada pelos longos dias
de lagrimas tecidas

As paginas não escritas
a lacuna nunca preenchida
o sorriso guardado
a tristeza revelada
na face sem vida

Relatava o real
e a terrivel ilusão
de nunca ter existido

A flor menina

Minha flor, não chore
olhe a beleza refletida
em sua alma
encontre a felicidade
em um novo florir
deixe o sol lhe aquecer
a terra te abraçar
e um sorriso se abrir,
e de petalas cobrir
todo a dor que já passou

Que a pureza da sua cor
traga a luz de um outro dia
para colorir o céu de esperança
e seu coração de intensa alegria

Esqueça a escuridão
que lhe consumia
agora as estrelas que brilham
na noite infinita
revelam em você a luz
da mais linda noite de lua

Bela e pra sempre menina,
sorria

Me encanto

Encontrei as estrelas
no brilho dos seus olhos
o caminho traçado em seu rosto
me leva a felicidade
a pureza das palavras
me revela seu coração

Me encanta seu sorriso
como me encanta o amanhecer
quero estar contigo
e a seu lado pra sempre viver

Me diz o silencio
e eu repito
sem medo de errar
a felicidade estas no fundo do seu olhar

Eu retorno a vida

Os dias que não vejo
o tempo que não passa
a noite que se enconde na escuridão
a dor que não cessa

Uma lagrima a rolar
um verso por nascer
sentimentos a florir
e uma amor que se faz ressurgir
como o amanhancer de uma vida

A luz novamente brilha
e aquece o frio
das tardes vazias
volto a sonhar
e me permito
dizer que o sol
sem seus raios nunca brilha
e eu sem amor,
não sorrio

O sonhos se tornam reais
e me vejo renovar
as coisas que me devolvem
a beleza no olhar

Sinto-me feliz
apenas em te ver
percebo que o amor
rebrota em mim

Por medo

A folha que caiu
o vento que sopra
o encanto da rosa
o renascer de uma flor
a lagrima perdida
sem encontrar o amor

O vazio do espaço
a ilusão da estrela
a tristeza da noite
o orvalho que cai
queria dizer mais o
silencio me cala
e me falta as palavras
rasgadas com um adeus
quando um ser ilumidado
me deixou minha amada
solidão

Os dias que correm
o tempo se contorse
os olhos se fecham
a saudade se abre
o verso que acaba
com a bonita felicidade
o sol que se vai
sem seu raios brilhar

O dia que não nasce
por medo de acabar
o amor que se esconde
por medo de se revelar
agora a chuva molha de frio
os sonhos de quem
decidiu amar

O medo que cancela a vida
o nada que prenche o peito
de palavras contidas
medo que sufoca os sorrisos
matando os abraços
mutilando os beijos
cessando a vida

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Nem pra dizer bom dia!

Será dificil ou facil
caminhar por entre os dias
apagando os rastros
rasgando fotografias

Se estas escrito nas estrelas
mesmo que no apagar do dia
que meus dias são solos
e minha noite vazia

Meu peito fatigado
da verdade não dita
ou será mesmo o medo
de viver de uma vida

De esconder os sentidos
me canso, tem dias
mas a coragem que me falta
talvez nunca exista

Não me importo com o sol
se ele nunca aparece
nem pra dizer um bom dia
me acostumo com a chuva
que me faz companhia
e molha o rosto sem lagrima
desenho nele um mundo
quase sem alegria

Um sorriso

Em dias tristes
ainda me resta um sorriso
bem no fundo a tristeza é vazia
e de felicidade me completo
quando escrevo poesia

em um gesto displicente
minhas palavras se anunciam
minha voz que se cala
diante de tanta alegria
mas logo me disperto
antes de nascer outro dia

quando acordo vejo que tudo é simples
e que meus versos não são nada
comparado a composição de uma vida
Meu coração e os meus sonhos pertencem a esse lugar. Conheça um pouco do encanto de Mococa.

Meu lugar


Quando cheguei aqui
nem mesmo sabia o que era saudade
me crie sob a sombra das palmeiras
tão grande como a riqueza de sua terra
de onde brotam o ouro verde
que enfeitavam os seus montes
e colorem os olhos de encanto
do aventureiros que pisam teu solo
mas quando senti o calor dos afetos
consegui entender o por que
a chamavam de cidade encanto

meu primeiro passo não pertence a esse chão
mas foi neste solo que abri a porta
para o mundo das ideias e dos sentimentos
foi onde meus olhos descobriram as lagrimas
e meu coração se tingiu de cor
ao se deslumbrar com o primeiro amor

sou apaixonado pelos ventos, pela luz que a ilumina
das chuvas lhe irrigam de esperança os rios
como veias que cortam o rincão desse lugar quase minas
mas paulista por revolução

agora estou apresentado a saudade
quando os meus olhos já não fitam
o renascer em seu horizonte
e por não notar as flores brotarem em seus cafezais
e que me permito sentir vontade de ficar

e a palavra agora faz sentido
quando a deixo pra tras