terça-feira, 20 de janeiro de 2009

O papel e o poeta

Neste papel ele poderia escrever tanta coisa
e dele apagar tudo
menos o seu sentimento
que continuaria a redigir suas páginas
no livro das suas ilusões

poderia criar um final feliz
fazer da vida a fonte de um poema
mas não mudar o destino
do solitário do poeta

faze-lo sorrir ao encontrar
a esperança em um traço de mulher
torna-lo feliz ao beijar
os labios da bela flor
não posso controlar o tempo
e os sonhos esvairidos
daquele que só escreve a palavra
e não á compreende-de
e as vezes confundi o amor
com o vazio da sua alma

o papel aceita a o eterno e o feliz
lhe devolve o sonho e a esperança
e em certas vidas a tristeza ganha ponto final em vez de reticências
levando-o a liberdade de sonhar

Fábio Zagonel

Um comentário:

  1. Legal heim Ibarra...tem uma ponta de esperança q condiz com a visão do eu lírico em questão!!!
    Congratulations!!!!!

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Meu coração e os meus sonhos pertencem a esse lugar. Conheça um pouco do encanto de Mococa.

Meu lugar


Quando cheguei aqui
nem mesmo sabia o que era saudade
me crie sob a sombra das palmeiras
tão grande como a riqueza de sua terra
de onde brotam o ouro verde
que enfeitavam os seus montes
e colorem os olhos de encanto
do aventureiros que pisam teu solo
mas quando senti o calor dos afetos
consegui entender o por que
a chamavam de cidade encanto

meu primeiro passo não pertence a esse chão
mas foi neste solo que abri a porta
para o mundo das ideias e dos sentimentos
foi onde meus olhos descobriram as lagrimas
e meu coração se tingiu de cor
ao se deslumbrar com o primeiro amor

sou apaixonado pelos ventos, pela luz que a ilumina
das chuvas lhe irrigam de esperança os rios
como veias que cortam o rincão desse lugar quase minas
mas paulista por revolução

agora estou apresentado a saudade
quando os meus olhos já não fitam
o renascer em seu horizonte
e por não notar as flores brotarem em seus cafezais
e que me permito sentir vontade de ficar

e a palavra agora faz sentido
quando a deixo pra tras